Case: Confiabilidade em Sistemas de Bombas
- Alexandre Grossi
- 3 de jul. de 2017
- 2 min de leitura
Confiabilidade
Este estudo aqui apresentado é baseado no exemplo apresentado no livro (1). Não se pretende aqui abordar o tema confiabilidade, mas sim expor uma ideia de análise útil à engenharia de manutenção.
Confiabilidade, por diversas vezes, já foi definida como : “ a probabilidade de que um equipamento (ou componente, ou sistema) opere com sucesso por um período de tempo especificado e sob condições de operação também especificada.” Isso nos deixa evidente que confiabilidade é um conceito mensurável, portanto técnicas matemáticas são aplicadas. Pode-se exemplificar modelamentos como noções de probabilidade, enumeração de estados, SMC, cadeias e processos de Markov, FTA, entre outras.
Neste caso exemplo nos limitaremos à abordagem da FTA, através do exemplo apresentado de uma instalação de água de incêndio, conforme esquema da figura 1.

Avaliemos, portanto em passos:
Passo 1 – avaliar as causas de um evento indesejável ( neste caso falta de água) através de uma sequência lógica e sequencial.
Passo 2 – avaliar sub eventos que possam levar a ocorrência do evento de topo ( evento indesejável). Sugere-se assim construir esta relação através de uma FTA. Lembramos que : “ A FTA pode ser convertida em um RBD ( Reliability Block Diagrams) – (2)”. Para o caso apresentado na figura 1, o autor (1) sugere a seguinte análise:
Para que falte água no sistema é necessário que falte água no tanque ou falhem os trens de injeção;
Para que falte o sistema de trens de injeção é necessário que falhem o trem 1 e o trem 2;
Para que falte o trem 1 é necessário que falhem as válvulas na abertura ou que falhe a bomba 1 na partida, neste caso é considerado um evento básico;
Para que falhem as válvulas do trem 1 é necessário que falhe a válvula 1 e a válvula 2, sendo ambos eventos básicos;
Seguindo o mesmo raciocínio constrói-se o sistemas de falha do trem 2.

Passo 3 – Após o estabelecimento da FTA / RBD é feita uma avaliação quantitativa a partir das probabilidades dos eventos para depois calcular a probabilidade do evento de topo.
Conforme dito por (1) " Na prática, na maioria das plantas, não existem índices confiáveis de falha de equipamentos; mesmo que existissem, a tentativa de quantificar as probabilidades de falha com intuito de obter algum resultado prático, resultaria muito difícil."
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Bibliografia
1. Morán, Angel Vázquez. Manutenção Elétrica Industrial. Salvador : VM, 2005.
2. al.], Acires Dias...[et. Metodologia para Análise de risco. Florianópolis : s.n., 2011.
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