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Introdução às Descargas por Corona

  • Alexandre Grossi
  • 27 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

A descarga por corona é conhecida por seus efeitos de produzir luz, ruído e ozônio. A luz detecta-se a olho nu a noite e com presença de umidade; o ruído é ouvido ao passar embaixo de linhas com presença de tensão e o ozônio por seu odor característico.


Atualmente, as descargas por corona são caracterizadas por descargas externas e o de descargas parciais para as descargas que aparecem em bolhas no interior de dielétricos.


A ASTM define descargas por corona como um tipo de descarga localizada resultante da ionização transitória de gases num sistema de isolação, quando a intensidade do campo elétrico supera um determinado valor crítico. Vejamos os efeitos deste evento em equipamentos elétricos.


Corona em condutores aéreos sem blindagem – para estes casos aparecerão interferências nos circuitos de comunicação causando mal funcionamento de circuitos de controle, além de evidente falha da isolação;


Cabos de alta tensão blindados – neste caso falhas prematuras como paradas não programadas de equipamentos, além do alto custo associado a esta falha são os principais efeitos neste caso. Para isso deve-se verificar por técnicas preditivas a evolução deste caso;


Transformadores imersos em óleo – a existência de corona dentro de um transformador é inadmissível, pois podemos ter uma falha funcional do mesmo. Às vezes observamos sua presença nas buchas por sujeira ou umidade. Nestes casos deve haver uma manutenção preventiva para estes casos;

Máquinas rotativas – No caso deste equipamento, para evitar suas falhas funcionais, a parte do bobinamento que mantém contato com a ranhura, é pintada com uma tinta semicondutora que devido as rugosidade das ranhuras e as vibrações por causas externas, a tinta termina sendo danificada e formando os pontos de corona;


Linhas de transmissão – Neste caso as principais ocorrências são observadas nos sistemas de comunicação e para reduzir suas perdas, seria aumentar o diâmetro do condutor ( nada prático) ou acrescentar condutores em paralelo, formando superfícies equipotenciais;


Painéis elétricos – Estes são recintos fechados onde encontra-se barramentos de cobre, terminais, garras de contato de disjuntores, etc. próprios para formação de corona. Para redução deste efeito deve-se evitar o efeito das pontas, substituindo as formas agudas por curvas com grande raio de curvatura.


Diversas são as técnicas usadas para a medida das descargas nas quais são dirigidas em dois sentidos: on-line ( com o equipamento em operação normal) e off-line ( equipamento desligado do sistema). Os testes on-line tem como vantagem o controle das descargas sem necessidade de retirar o equipamento de operação.


Veja mais assunto em:


https://www.slideshare.net/AlexandreGrossi1/descargas-parciais-conceitos-e-aplicaes


e um case de sucesso:


https://www.slideshare.net/AlexandreGrossi1/case-diagnstico-de-falhas-em-cabos-mt


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