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A falha e seu Modelamento

  • Alexandre Grossi
  • 9 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

O entendimento de função requerida passa por (2) quando a mesma deixa claro sua definição ligada a atividades de um item necessárias para prover seus serviços e no momento em que o sistema ou item deixa desempenhar sua função requerida fique entendido por (2) que o mesmo está em estado de pane; evento falha.


De definição de manutenção apresentada em (2) se entende que prevenir e corrigir falhas constitui o objetivo primário da manutenção, através da combinação de diversas técnicas, onde que para (1) o estudo da falha é parte essencial da MCC que propõe sua classificação, identificação e documentação através de uma Análise de Modos de Falha e Efeitos ou FMEA (Failure Mode and Effect Analysis).


Para os objetivos da MCC a classificação de falhas se divide em duas categorias básicas: Falha funcional, como a incapacidade de sistema desempenhar uma função requerida e falha potencial, identificável e mensurável em processo de ocorrência. Ambas são descritas como formas ou estado de perda da função, podendo ser identificadas da descrição das funções de desempenho do sistema avaliado.


Uma vez identificada as falhas, caracteriza-se as formas como elas ocorrem, ou seja, os modos de cada falha, sendo nesta etapa a definição das modelagens dos mecanismos das falhas. Segundo as normas (4) e (5) define-se modos de falha como um evento ou condição física, que causa uma falha funcional, ou um dos possíveis estados de falha de um sistema, para uma dada função requerida.


Para (1) associa-se o modo de falha ao fenômeno que provoca a transição de um estado normal para um estado de anormalidade; e é através do estudo dos mecanismos de falha que “classifica os tipos de comportamentos anômalos [...]. A classificação se dá através do conceito de taxa de falha, obtida da modelagem estocástica dos fenômenos envolvidos, antes e durante a ocorrência de falhas”. Além disso, para que uma atividade esteja aplicada a um modo de falha, ela deve assegurar um conjunto de requisitos de natureza técnica e de ordem prática.


Para modelamento de sistemas uma das técnicas apresentadas é a FTA ( Failure Tree Analysis) .


Para (6) este método tem sido amplamente usado por muitos anos na avaliação de confiabilidade de sistemas e “Neste método, uma condição de falha particular é considerada e uma árvore é construída que identifica as várias combinações e sequências de falhas adicionais que levam à falha em consideração”.


Para (3) o objetivo da FTA está ligado a obtenção dos eventos (falhas) de um sistema através de uma diagramação lógica das causas (modos) além disso, “ é possível obter a probabilidade de ocorrência do evento indesejado”.


Em (7) é dito que a FTA permite estabelecer uma relação causa/efeito aplicável tanto em confiabilidade quanto no estabelecimento de cenário, típicos em análise de riscos e ainda, “ permite a análise qualitativa da relação causa-efeito quanto a análise quantitativa a partir da determinação da probabilidade de ocorrência” do evento.


Para (1) “cada modo de falha está invariavelmente associado a um componente do sistema em estudo. Este fato pode ser utilizado para identificação sistemática dos modos de falha, através da expansão da árvore de falha do sistema”.


Uma metodologia é estruturada em (3) consistindo dos seguintes passos:

  • Seleção do evento de topo;

  • Determinação dos fatores contribuintes;

  • Diagramação lógica;

  • Simplificação booleana;

  • Aplicação de dados quantitativos;

  • Determinação da probabilidade de ocorrência.

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Bibliografia

1. Siqueira, Iony Patriota de. Manutenção Centrada em Confiabilidade - Manual de Implementação. Rio de Janeiro : Qualitymark, 2005.

2. 5462:1994, ABNT NBR. NBR 5462 - Confiabilidade Mantenabilidade. 1994.

3. Lafraia, João Ricardo Barusso. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. Rio de Janeiro : Qualitymark, 2008.

4. 1011, SAE JA. Evaluation Criteria for Reliability Centered Maintenance Standard. Warrendale : SAE International, 1999.

5. 60300-3-11, IEC. Gestion de la sureté de fonctionnement - Parie 3-11: Guide dápplication. Geneva : Commission Electrotechnique Internationale.

6. al., Roy Billinton et. Reliability Evaluation of Engineering Systems. s.l. : Plenum Press, 1984.

7. al.], Acires Dias...[et. Metodologia para Análise de risco. Florianópolis : s.n., 2011.





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