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A Função "Manutenção"

  • Alexandre Grossi
  • 28 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

Introdução


Um elemento chave tanto para os setores produtivos quanto para qualidade do produto é a manutenção dos equipamentos.

“é um desafio industrial que implica rediscutir as estruturas atuais inertes e promover métodos adaptados à nova natureza dos materiais.” [1]


A função manutenção tende a se destacar da produção, tanto quanto a autonomia de gerência, quanto a orçamento próprio, onde a produção é o objetivo evidente e prioritário da empresa enquanto que a manutenção é a “ajuda” para a produção.


A figura 1 nos mostra que a manutenção é uma função integrada à vida da empresa e evidencia a necessidade da definição de procedimentos de comunicação entre elas. Sendo formada por uma gerência própria, a tecnologia atual implica em competências técnicas polivalente ( o que explica a figura 1) tanto para a equipe de intervenção, bem como para engenharia de manutenção.


Fig.1 – Interface de um serviço de manutenção


A engenharia de manutenção ao longo dos tempos vem sendo favorecida. Ferramentas teóricas (confiabilidade, RCM, FTA, entre outros) e científicas ( análises de vibrações, análise de DP’s) enriqueceram as tarefas relativas a um equipamento. Mas também é uma atividade ingrata. Se seus êxitos são pouco visíveis, suas dificuldades são gritantes. Suas ações em curto prazo são onerosas e atrapalham a produção.


Esta polivalência é indispensável para toda e qualquer tomada de decisão, tendo em mente que não há uma manutenção boa no plano absoluto. O que existe é uma manutenção econômica e eficaz, e que em um dado momento, favorecendo o equipamento. Define-se assim terotecnologia, como a combinação de management e engineering, visando performance, confiabilidade e rentabilidade.


O serviço manutenção dentro da empresa


Por diversos autores a manutenção já foi definida, portanto não cabem aqui mais citações.


Em uma visão sistêmica, a otimização industrial ( uma das visões da manutenção é otimizar) só pode ser feita em função de objetivos que devem ser claramente definidos a partir de fatores econômicos, humanos e técnicos, sendo este último focado em disponibilidade e durabilidade dos equipamentos.


Assim, uma das formas de se adotar a missão da manutenção é entender que o serviço de manutenção consiste em dominar o comportamento dos equipamentos e gerenciar meios necessários a isso. Não esquecendo que os serviços de manutenção não são o fim e sim o meio para ajudar a produção.


Um dos grandes riscos dos serviços de manutenção são as visões em curto prazo. Observemos que manutenção em curto prazo é um “curativo” ao sistema, em médio prazo é uma visão prevencionista e em longo prazo, mantenabilidade da vida útil. Esses aspectos se opõem aparentemente; eles são conciliáveis se as responsabilidades forem bem definidas pelas políticas e estruturas da empresa, bem como pelas condições fornecidas à manutenção.


Dado as visões a curto, médio e longo prazo, os tipos de manutenção (por diversos materiais já divulgados) distinguem-se em (figura 2):


Fig. 2 – esquema simplista dos tipos de manutenção


Os tipos de manutenção são caracterizados para um fim maior que é a ação de descobrir o aparecimento de uma falha, o que requer uma maior supervisão do sistema.


Entendendo a falha


A idéia usual é de que a melhor maneira de se otimizar a disponibilidade de sistemas é através da execução de algum tipo de manutenção.


“prevenir e corrigir falhas constituem os objetivos primários da manutenção” sendo para isso “ necessário conhecer como os sistemas falham.” [2]


Figura 3 – tipos de falha segundo [3]


Para [3] as falhas estão relacionadas à idade, ou vida útil do equipamento. Podemos dizer que a vida útil de um equipamento compreende todo o tempo em que foi possível extrair do mesmo maior rentabilidade de seu trabalho. Já nas falhas aleatórias, onde a deterioração nem sempre é proporcional ao trabalho aplicado.


Para sistemas simples, na prática, a prevenção é feita tentando limitar o aumento anormal do trabalho. Em sistemas complexo, em que sua complexidade é feito com intuito de melhorar o desempenho e segurança, a situação torna-se menos previsível, onde entra então estudos de confiabilidade, seus parâmetros, indicadores e distribuições; além da disponibilidade levam a estabilidade necessária e estimativa de previsibilidade.


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Bibliografia

[1] F. Monchy, A Função Manutenção, São Paulo: Durban Ltda., 1989.

[2] I. P. d. Siqueira, Manutenção Centrada em Confiabilidade - Manual de Implementação, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

[3] J. R. B. Lafraia, Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade, Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

[4] A. Grossi, “Avaliação da Confiabilidade - Conceitos Introdutórios,” [Online]. Available: https://www.linkedin.com/pulse/avalia%C3%A7%C3%A3o-da-confiabilidade-conceitos-introdut%C3%B3rios-grossi?trk=mp-author-card.

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